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EU TRANSPORTO PORTOS EM MIM

O projeto reivindica o direito à cidade para os jovens através das suas ARTES (DE)VIDAS, que capturam os seus PORTOS. Utilizando diversos fragmentos artísticos, como paisagens sonoras, fotografias, pinturas e colagens, estimula-se a composição de retratos particulares por esses jovens, revelando diversas cidades – e suas facetas. A relevância do projeto reside na necessidade de dar voz aos jovens para combater a marginalização das suas vivências na cidade hegemónica. Assenta metodologicamente na deriva do self, que permitirá aos jovens identificar as suas cidades sem os constrangimentos da hegemonia. O mosaico de experiências artísticas é baseado na potenciação dos portos de um conjunto de 10 CIDADÃOS-ARTISTAS-JOVENS, entre os 18 e os 30 anos, que habitam as margens, representando diversas origens sociais, étnicas e culturais, mostrando as suas [RE]EXISTÊNCIAS artísticas sob orientação/facilitação de ARTISTAS-CIDADÃOS. A escolha do grupo de jovens implica critérios de diversidade social, cultural, étnico-racial e residencial, sendo aqui determinante o papel dos parceiros do projeto no terreno na sua identificação. Depois, e com uma estratégia de co-mentoria criativa de um grupo de ARTISTAS-CIDADÃOS, serão organizadas ecologias auto delimitadas, surgindo, daí, AÇÕES, ACONTECIMENTOS, PALAVRAS, OBJETOS ARTÍSTICOS. Estas manifestações possibilitarão o empoderamento das potências sensíveis dos jovens, ao se entenderem como parte constitutiva – que conta – da paisagem urbana portuense.

Inovação

A originalidade do projeto advém do facto de ampliar e diversificar a proposição artística do projeto de deriva SOU DO PORTO E TRAGO UM PORTO EM MIM – inserido na programação do Manobras do Porto –, realizado por Paula Guerra em 2012, que deu visibilidade às representações/experiências quotidianas dos jovens moradores na Sé do Porto, com ênfase no direito à cidade. Passados mais de dez anos, ainda se fazem ecos dessas reivindicações. Por isso, com este projeto, criaremos uma DOBRA de cunho artístico, que pretende acionar as [RE]EXISTÊNCIAS, construindo retratos particulares das diversas cidades que a cidade do Porto COMPORTA, a partir da diversidade dos atores sociais juvenis que aqui coexistem e que criam ARTES (DE)VIDAS. A ambição é atingir um número maior de jovens e com impacto mais profundo, visto que se propõem uma série de ações de formação artístico-cultural para os jovens.

O projeto é animado pelo grupo de estudos Arte Socialmente Implicada e conta com a orientação geral de Paula Guerra, autora do experimento artístico-sociocultural que inspira este projeto – SOU DO PORTO E TRAGO UM PORTO EM MIM. A sua experiência como professora e investigadora em diversos grupos de pesquisa será fundamental para aferir a união entre a prática artística e a responsabilidade social. Destaca-se, especialmente, a prática de uma ciência cidadã e interventiva, de que são exemplos os seus diferentes projetos de investigação-ação, mas também os seminários que organiza na cidade, assim como as suas intervenções no espaço público, com a curadoria de diversas exposições no Porto.

Equipa

Orientação

Paula Guerra

Sofia Sousa

Bia Petrus 

Rafael Campos ​

Vitor Torpedo

Equipa

Espaços

O projeto conta com uma rede local muito ativa de coletivos que garantem a presença de jovens em situações de vulnerabilidade social diversas. Esta diversidade é a pedra de toque deste projeto, alicerçado na inclusão destes trajetos-olhares no desenvolvimento das obras artísticas. O princípio basilar da sua sustentação é tornar visíveis essas OUTRAS vozes-olhares sobre e da cidade, construindo um PORTO de inclusão, cidadão e plural, com as indicações de uma parceria viva.

Público-alvo

Jovens dos 18 aos 30 anos

Redes Sociais

Locais

NIBA (Núcleo de Imigrantes das Belas Artes da U.Porto)

Av. de Rodrigues de Freitas 265

Porto

CAMPANHUP

Bairro do Cerco do Porto

Porto

Associação do Porto de Paralisia Cerebral

Travessa da Maceda, 150

Porto

Soalheira

Rua de noêda, 237

Porto

Artework: Esgar Acelerado com Design de Rui Saraiva

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